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Fichamento do livro:
Toque de clássicos.
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- A razão – arma da justiça social, transformações
e do real.
- A dialética Marxista inverte a dialética hegeliana.
- A ideia das coisas imutáveis.
- O aparente movimento não muda a essência das
coisas. (pensamento ocidental induzido.)
- A contradição como essência do real.
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- Transformação das relações de produção.
- O questionamento do ser e da razão.
- Hegel > das idéias para o real. Marx > do
real para as idéias.
- Interesses antagônicos são irreconciliáveis.
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- O antagonismo entre os benefícios da ciência e da
nova forma de produção, e os malefícios por estes causados.
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- Para analisar a vida social é preciso o estudo de
fatos concretos que levem ao conhecimento da realidade como axioma.
- A produção e os meios de produção dos homens são
a base de suas relações e do que são enfim.
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- “As instituições feudais eram históricas,
ironiza, mas as burguesas seriam naturais e, portanto, imutáveis.”
(Concepção economista.)
- Os hábitos humanos também dependem do modo de
produção e da organização social para esta produção.
- Tudo depende das relações materiais.
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- A sobrevivência humana é um fato histórico
através das gerações.
- O homem se reproduz e também a natureza como lhe
apetece.
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- Para produzir os homens se socializam e mudam com
consciência a natureza. O homem gera pela produção, novas necessidades e
consequentemente o modo de consumo de seu produto, surgindo assim o seu
consumidor.
- O modo, o consumo, a quantidade e a forma de
satisfazer a produção são produtos históricos. Sendo estes processos a
mais importante atividade humana.
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- A sociedade é fruto da interdependência dos
homens, mas não de seus devaneios particulares, ela depende do
desenvolvimento social, das suas forças produtivas, e das relações
sociais de produção.
- Força produtiva – feita pela geração anterior –
melhorada pelas gerações posteriores criando aí um vínculo.
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- Relações sociais de trabalho.
- O trabalho não é individual e sim coletivo
implicando em relações sociais. (Dimensão social) [Coletividade laboral
é uma força produtiva per se.]
- A cooperação pode se dar em qualquer nível de
sociedade.
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- Divisão social do trabalho – implica em divisão
de classes sociais > Trabalho Manual/Trabalho Intelectual.
- Ruptura entre trabalho rural e trabalho
industrial – primeira divisão social do trabalho.
- Divisão do trabalho – indicador da evolução da
nação.
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- As relações sociais dependem do estagio de sua
produção material, surgindo idéias, conceitos e categorias inerentes a
seu patamar.
- Força produtiva e relação de trabalho
(infra-estrutura) base de todas as instituições sociais, seu conjunto
forma a “superestrutura.”
- A consciência humana produz as formas imateriais,
acordando com as condições de sua produção e o modo desta.
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- “Não é a consciência que determina a vida, mas
sim a vida que determina a consciência.”
- “A superestrutura seria condicionada pelo modo
como os homens estão organizados no processo produtivo.”
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- Tipologias dos diferentes modos de produção tais
quais o comunismo primitivo, antigo, asiático, feudal, capitalista e o
comunista.
- “O fator que em última instância determina a
história é a produção e a reprodução da vida material.”
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- A evolução dos meios de produção.
- A necessidade de um excedente de produção que
gera consequentemente a divisão social do trabalho, daí a aparição das
classes sociais levando através do excedente a apropriação privada dos
meios de produção.
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- As classes resultam de relações sociais de
produção.
- Dois tipos de classes; os proprietários
(detentores dos meios de produção), e os proletários (não detentores dos
meios de produção).
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- A exploração, degradação e restrições impostas
pelos proprietários aos proletários.
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- Os proprietários, com sua consciência e produção
de idéias, monopolizam sua época.
- A luta de classes advém da insatisfação dos
explorados em relação aos proprietários.
- Os diferentes interesses fazem a relação
conflituosa.
- A luta de classes é a precursora das mudanças.
- Classe em si – pessoas com a mesma situação
quanto ao modo de produção, mas não centram uma organização política ou
objetivo comum.
- Classe para si – pessoas de um mesmo modo de
produção providas de um interesse político homogêneo, munidas de um
identidade e objetivo comum.
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- A união a
priori, forma grupos em defesa do salário > após retalia dos
capitalistas reprimindo as coalizões temos a união dos grupos formando
associações que objetivam a defesa das associações ao invés do salário
- Um exemplo de organização revolucionária – os
burgueses na idade moderna.
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- O progresso é o desprendimento de um sistema de
produção social tido como esgotado e levando também em conta o fim de
seu sistema político-econômico e social para outro mais adaptado à nova
realidade implantada.
- Relações sociais de produção – possível barreira
para evolução e progresso.
- Não havendo comunicação entre forças produtivas e
relações sociais de produção pode haver a revolução, pois, os oprimidos
podem e devem se organizar para levante (Mudança social.)
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- Nesta pagina temos uma interessante exposição de
como se dão e por que se dão as revoluções e as soluções.
- A resolução alcançada por Marx para compreender o
capitalismo se resume em divergir completamente do modo proposto por
Émile Durkheim, ou seja, partir do complexo para o simples (Karl Marx) e
não do simples para o complexo (Émile Durkheim).
- ”Mercadoria – forma elementar da riqueza
capitalista.”
- Valor de uso – Geralmente dispõem de alguma
utilidade, podem não ser mercadorias, “desde que não sejam produtos do
trabalho e nem se destinem à troca.”
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- Valor de troca – relacionado ao tempo de trabalho
gasto para sua confecção.
- Divisão do trabalho – necessária para produção de
mercadorias.
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- Capitalismo implica em mercado.
- Força de trabalho é como mercadoria.
- O salário
do trabalhador através dos tempos é ajustado pelas condições mínimas
requeridas para sua sobrevivência e reprodução desta classe detentora
desta mercadoria ( força de trabalho).
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- O capital é uma relação social de produção,
historicamente determinado quanto as condições de produção e resulta da
expropriação e concentração de propriedade.
- O trabalhador produz mais valor em menos tempo de
trabalho e não recebe este
diferencial. (mais-valia)
- Só a força de trabalho produz valor.
- O trabalho excedente não é pago e fica para o
capitalista como parte de seu capital (mais-valia II) sem a devida
notificação do trabalhador (alienação)
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- O feudalismo e suas terras comunais travaram a
evolução dos meios de produção.
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- Acerca do papel decisivo da burguesia no advento
da revolução industrial e consolidação do capitalismo como substituto
necessário e irrevogável do feudalismo e seu meio de produção atuando no
âmbito político, econômico, social, científico e religioso.
- O capitalismo espraiado por todos os cantos
conhecidos do mundo, o capitalismo, se auto-intitulava a “civilização.”
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- A burguesia após a ascensão, incorre nas mesmas
características conservadoras quanto a divergência das classes, outrora
por ela combatida em nome de todos, e transforma a todos em seus
servidores, prolongando assim a luta de classes e a certeza da real
revolução vindoura.
- A burguesia recria todo o processo por ela
desencadeado (revolução), no proletariado.
- O proletariado se prolifera com consciência e
organização, não apenas em número, sua intenção é a mudança social.
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- A classe média não é revolucionária, é
reacionária.
- O lumpemproletariado é em virtude de suas
péssimas condições uma marionete para qualquer que saiba manipular-lhe.
- O comunismo como forma definitiva de sistema
político é inevitável.
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- Liberdade – conseqüência do progresso histórico
humano.
- Ao não perceber que seu trabalho é uma somatória
de passos em coletividade (alienação), o produto produzido termina por
ganhar uma identidade distinta e se tornar um devaneio particular e/ou
coletivo (fetiche da mercadoria).
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- A sociabilidade humana e suas relações atreladas
ao valor, rotula e remete como por conseqüência todas as atividades à um
ganho pré-estabelecido.
- O trabalho é nada mais que um suporte para a vida
proletária.
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- A atividade produtiva é mecânica, ou seja, sem
identificação do produtor com o produto. Sendo o salário, o único
objetivo do trabalho exercido (alienação).
- A força de produção origina-se do trabalho coletivo.
- A alienação induz ao trabalho compulsório em prol
do enriquecimento do capitalista.só se chega ao estagio de alienação
quando o trabalho deixa de ser uma necessidade e se torna um meio de
sobreviver.
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- A divisão do trabalho segue as tendências dominantes
com categorias fúteis de especializações.
- As máquinas evoluem legando aos homens uma
monótona e redundante tarefa, ao passo que esta evolução estraçalha os
salários ao nível do risível.
- Sem a necessidade da força (tarefa da máquina),
mulheres e crianças substituem homens por quantias ainda mais baixas.
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- A própria organização social da produção é a
razão da alienação e aos olhos
dos proletários o seu desconhecido “poder social” idem.
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- Um comentário a respeito da sociedade comunista e
suas tendências seguindo o viés do socialismo não-utópico e
não-anárquico (como visto na obra de More A Utopia.
- A detenção privada dos meios de produção conduz,
à alienação e à submissão humilhante do homem.
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- A liberdade só é possível na ausência da opressão
dos meios de produção.
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