As três Histórias da atualidade: História do tempo presente, História Próxima e História Imediata, uma discussão de sua aplicabilidade, alcance e viabilidade.
BADARÓ, Wilson Oliveira e MESQUITA , Hélia Regina de Jesus
Usando uma crítica aberta destes
tópicos abordados, farei uma apresentação não temática – embora seja o texto temático – das idéias
expostas e detidas nestas acaloradas discussões destes autores geniais.
Do ponto de vista científico, os textos revelam uma grande tendência em
mesclar uma grande gama de informações que oscilam bem e sem grandes
dissonâncias entre o empírico e o teórico, apresentando uma tendência já
crescente no campo historiográfico.
Digo empírico no sentido que os autores trabalham – nesta área da
história – muito as experiências dadas no tempo e no espaço, pois, filosoficamente
falando[2],
não haveria outra forma de perceber tais experiências, contudo, é mais
significativa esta aproximação com os processos empíricos, quando tratamos da
(s) História (s) do presente, imediato e próxima, uma vez que, como bem disse o
professor Maurício Brito, aqui “o historiador é também parte viva e atuante
neste cenário”, sendo que os fatos estão agora muito mais perto, muito mais tangíveis
e palatáveis que, por exemplo, uma batalha da China dinástica ou do Egito
faraônico. É obvio que uma coisa não anula a outra, nada impede que se tenha
mais fontes históricas disponíveis da China dinástica que do “onze de setembro”
ou da “queda do muro de Berlim”, por exemplo, porém, na prática, o que se
espera é o contrário. É ainda talvez, um dos principais diferenciais em relação
aos outros campos e domínios da História, aqui, o historiador se não atua com
as fontes em seu real alcance, – o que é muito mais comum, como as fontes
orais, por exemplo – estas tampouco estarão distantes a ponto de tornar a
labuta da pesquisa, coleta de dados, recortes e outros procedimentos, algo
sofrível, porquanto as Histórias do presente e próxima são frutos das
transformações latentes a partir de 1945, enquanto a história imediata é um
produto oriundo destas duas primeiras.
Digo teórico porque, para fundamentar seus argumentos, os autores fizeram
uso de vários instrumentos teórico-metodológico que caracterizam uma produção
realmente voltada para o sentido normativo dos requisitos acadêmicos da
construção do conhecimento histórico. Valendo-se da premissa de que a teoria é
a linguagem usada para descrever um ou mais processos empíricos, que incluem a
visão de mundo, e compreender ativamente como se dão os seus intrínsecos
fenômenos de forma a facilitar em definitivo a compreensão da realidade. Assim,
fica mais óbvio que a obra é um misto dos dois, portanto, a empiria é perceptível
na questão metodológica e teoria visível na forma de argumentação para obter o
máximo de sua concretude. Nesta obra em questão, a teoria – muito rica por
sinal – reza por provocar na prática profissional do historiador a gana de
atuar também neste segmento da história, motivar-lhes a embrenhar-se nesta
empreitada que é uma seara frutuosa e promissora, não obstante seja tão
traiçoeira como qualquer outra dentro dos domínios da História. E o fazem,
através de debates historiográficos sugestivos e instigantes, abrindo a partir
destes debates, um leque muito extenso de possibilidades de abordagens de
fontes diversas, e até aqui pouco exploradas, e envolvem doravante, quais os
conceitos do ponto de vista filológico destas três formas de ver a história
mais aproximada com uma cristalina exposição do panorama geral social coetâneo.
Chauveau e Tétard recomendam que, “para ser completo, seria, pois necessário
determinar um projeto mais vasto que aproximasse e confrontasse testemunhos e
análises muito numerosos de historiadores – um corpo temático e arquivístico
representativo.”[3]
Ao permear os mais variados assuntos concernentes às dimensões da
História, os autores defendem com brilhantismo a viabilidade da inserção da História
imediata que está inserida dentro das abordagens relacionadas ao campo de
observação e, muito eventualmente, pode dialogar com os outros componentes
desta mesma grade como a História local, História regional, Micro-história
etc., e enriquecê-las de modo incomparável e daqui, seguir para as
corroborações mais ampliadas, tais quais, História política, das mentalidades,
demográfica, econômica, geo-história
etc.
Neste ponto da resenha, é muito válido considerar que Tétard e Chauveau
estão, em minha forma de perceber, ligados as correntes dos Annales, pois explora bem seus
potenciais e suas debilidades, criticando o pouco investimento feito pela então
“escola histórica dominante, além de que, durante os anos 70, o domínio da
história do presente era, sem dúvida, muito novo, ou muito pouco cristalizado
no plano editorial, por exemplo, para ir de contra esse estado de fato”[4],
mas, compreendendo também a dificuldade que envolvia tal engajamento mais
pormenorizado em prol da instituição de uma História do presente mais
ossificada. Contudo, apóiam também o
movimento da escola metódica partindo dos pressupostos de uma História
política, da qual a própria escola de Annales
é tributária, claro, não a História positivista em si, mas uma história
política mais crítica, mais multidisciplinar, e intimamente ligada às
iniciativas dos Annales. Esta
tendência de harmonização das partes outrora rivais fica evidente quando os
autores frisam que “(...) os pais dos Annales
tinham dado um lugar particular ao imediato, ao presente e mesmo ao político.
Marc Bloch escrevia: ‘A incompreensão do passado nasce afinal da ignorância do presente.
’”[5]
Aqui o autor reforça a idéia principal de ambas as partes, usar o acontecimento
político tendendo ao imediatismo, e os propósitos inovadores da “História
total” da revista de síntese, trazendo nesta fusão – de escolas, metodologias e
linhas de pensamento – a essência da História Imediata, Presente e
Próxima, todavia, se estas duas
correntes em sua essência não podem ser tomados como possíveis para estes
autores, creio então que esta mescla de tendência deva levar-lhes a outro patamar, devem estes seguir ás
tendências chamadas modernistas que visam justamente assim fazê-lo, misturar
várias correntes e expor o que há de melhor nestas. Por fim, no que chamo de
conjunto de “História das Atualidades”[6],
estes autores tendem a pender para o lado das discussões mais politizadas e
conectar primordialmente as “Histórias Atuais” com as ideologias políticas por
eles focadas, ficando minhas afirmativas supramencionadas notórias em passagens
diversas do texto, em vários recortes temporais extraídos da visão de mundo de
outros historiadores e de outras correntes historiográficas que sirvam bem a
este propósito.
Já no caso do Rioux, ele inicia sua análise com a proposta do Instituto
de História do Tempo Presente (Istitut d'Histoire du Temps Présent) e as
típicas indagações do ponto de vista epistemológico em busca de responder se o
presente pode ser objeto de estudo da ciência histórica. A partir desta
problemática, ele elucubra diálogos acerca dos vaivens característicos da
teoria histórica em busca de uma reafirmação do que fora inicialmente
defendido. Segue Rioux uma linha mais teórica que empírica, com poucos recortes
e citações historiográficos de outrem, contudo, se utiliza de uma poderosa
retórica quase que sofística para realçar suas afirmações. Dentro de meus
parcos conhecimentos, posso dizer que seu método beira o da linha da História feita
para servir de exemplo para linha discursiva e da filosofia da História, se me
atento aos seus recursos lingüísticos. Como os autores organizadores desta obra,
a sua forma de apresentação temática é muito sugestiva também e facilita a
leitura, dando boas pistas de como proceder para se obter um melhor rendimento
do tema tratado e ainda indicando como se propõe ainda a fazer indicações de
como fugir dos famosos “recuos” ou resolver o problema da “proximidade”, as
criptonitas dos historiadores para trabalharem a “História das atualidades”. Rioux, assim como Tétard e Chauveau fazem em
partes, segue por este viés realçando ainda a necessidade da formação da identidade
dos historiadores que lidarão com esta linha de pesquisa, onde buscar as
motivações e fazer deste segmento da História uma linha independente, sólida e
original, opondo-se e quase que ao mesmo tempo concorrendo com a mídia que de
forma sempre generalizante explora e esgota a história imediata, mas sem a
preciosidade do recurso histórico.
Quando disse que seus recursos eram filosóficos e literários, me referia
a algumas raras, mas existentes
passagens de parafraseados explícitos, raras são as citações, pois os recursos
literários e filosóficos abundam, como quando ele usa Michelet:
Eles precisam de um Édipo que lhes
explique seu próprio enigma, cujo sentido não perceberam que lhes ensine o que
queiram dizer suas palavras, seus atos, que não compreenderam. Eles precisam de
um prometeu, e que no fogo que ele roubou, as vozes que flutuavam geladas no ar
se revoltem, transformem-se num som, ponham-se a falar. (...) Só então os
mortos se resignarão à sepultura.[7]
Assim, seguindo esta exposição enigmática, ele recomenda um decifrador de
charadas – no caso Édipo[8]
– para dar norte aos capitalistas que transformaram tudo em mercadoria,
inclusive a informação, os meios de comunicação em massa e de certa forma,
parte da história, para o nosso interesse aqui, a “História das Atualidades”
que é tratado indiscriminadamente por jornalistas e curiosos de plantão. Para
Rioux, esta banalização da “História das Atualidades” conduz os profissionais
preparados cientificamente para tratarem deste assunto, neste caso os historiadores,
a uma certa recusa dos fatos de curtíssima duração ou seja, do efêmero, não que
os outros profissionais não estejam também habilitados a fazerem tal empresa,
no entanto, a crítica vai para o quesito metodológico do tratar das fontes e de
como a apresentação destes fatos, tratados por outros profissionais, influenciará a posteriori a aceitação da opinião pública em relação às possíveis
novas possibilidades estabelecidas pelos historiadores, pois, como se é sabido,
os historiadores, assim bem como a ciência em si, trabalham com um acúmulo de
verdades possíveis e nunca temos de fato uma versão axiomática de fato algum,
uma vez que fazê-lo, seria tido como condenar a história ao campo minado das
generalizações que é mais convencionalmente encontrado na Sociologia e nas
informações de cunho midiático imediatista[9].
No mais, os autores de ambos os capítulos aqui apresentados, tratam de lidar
com fontes secundárias. Eles basicamente trabalham com o que já foi trabalhado
antes e não com fontes primárias direto dos arquivos, ou seja, mais fazem uma
revisão bibliográfica que uma inovação neste campo, a inovação fica por conta
da abordagem do tema, das proposições teórico-metodológicas e das provocações
aqui propostas, os desafios e as garantidas recompensas nesta semeadura
produtiva que é a “História das Atualidades”.
Traz ainda consigo esta História, a visualização expositiva para outros
historiadores, os não familiarizados, do quão importante é a funcionalidade
desta “História das Atualidades”, tão relevante quanto qualquer outro segmento
da macroárea da História per se. Diríamos
que, como sugerido pelos autores franceses, e como sua utilização evidente no
âmbito da política e esta intimamente, conectada aos diversos tipos de relações
humanas e científicas, devem ser modelo não apenas causal, mas sim, uma
referência constante para historiadores de todas as vertentes, pois, sua
aplicabilidade é garantidamente real no campo historiográfico, que o digam as
fontes orais! Parafraseando Bloch, é verdade que "toda História é filha de
seu tempo" e podemos naturalmente prever que a visão do presente
inevitavelmente é inferida sobre o passado, então eis que hes exponho a "Eureca
da História das Atualidades!" Quão mais simples seria para os
historiadores da atualidade conter suas prenoções, uma vez que seu presente lhe
é devidamente apresentado não é verdade?! Quantos historiadores se formam
pensando em estudar o presente ou a história recente?! Quantos historiadores
estariam dispostos a disputarem espaço laboral e campal de seus objetos de
estudo e pesquisa com profissionais que se utilizam de métodos pouco legíveis
ao seus costumeiros procedimentos?! Enfim, aqui, a provocação destes autores,
defendem exatamente isto a meu ver. Dão todas as pistas das probabilidades
destes estudos serem sim ossificados, porque a colheita é grande, e
naturalmente, a jornada aqui é longa e as vias ainda muito agrestes, virginais,
no entanto, o pontapé de partida precisa ser dado.
Finalmente, pode-se dizer que a investida do Rioux, Chauveau e Tétard são
deveras frutíferas. Da forma que colocam e como orientam as idéias, conduzem o
leitor a ter uma perspectiva histórica da "História das Atualidades"
não apenas por fazerem uma abordagem temática que desde o título propõem uma
reflexão mais crítica, não apenas por serem incisivos em seus argumentos
referendados em uma revisão bibliográfica de peso, não apenas por isto e por
todo o resto que já fora mencionado, mas, por terem eles atingido o âmago da
questão de todos os escritores. Sensibilizar, prender e cativar o seu leitor,
pelo simples fato da clareza das idéias e de sua fluência verbal, pela
pertinência de suas colocações. O valor de sua tese central vai desde o poder de
destruição da perspectiva niilista do historiador das "atualidades" que
fora de alguma forma afetado pela influência coercitiva do tradicionalismo, ao
reforço de toda a importância dos fatos recentes como uma cadeia indissolúvel
para a análise do próprio passado, não do ponto de vista cíclico do assunto por
eles tratados, porém, para outro parâmetro; o da não sujeição do trabalho
realmente compromissado com a ciência, com a verdade, aos caprichos da
mercantilização da informação, e de também saber dizer não aos quantitativismos
e particularismos coroados nesta atualidade mercantilizada. Rioux, tratando da
correntes de Annales Braudelianas,
que estavam neste ponto focada nas generalizações econômicas e suas implicações
de seu contexto histórico, no entanto, deixa perceber o quanto hoje sabemos das
limitações desta afirmativa pouco provável e talvez determinista para nossa
realidade histórica, e é justamente aqui que eu gostaria de invocar as deixas
de Tetard e Chauveau no tocante a prestar-se às novas tendências: "Se nos
ativermos à ordem que adotamos nesta apresentação, o historiador e sua disciplina constituem um primeiro eixo de
pesquisa, e a história do presente deve ser estudada por meio de três temas: os
novos problemas, os novos campos e as novas apresentações."[10]
Aqui a proposta é a seguinte: hoje, como sempre, temos mais um caminho a
seguir, além de um caminho a manter, ou um inovação a fazer, obviamente podemos
fazer ambos, nada nos impede disto, mas, é importante frisar: primeiro podemos
manter o idolatrado "recuo" e sermos o que sempre fomos, ou, fazer
a"História das Atualidades" e
abdicarmos do recuo, dedicando-nos à história de nosso tempo, ou, simplesmente
inovar em todos os sentidos e aspectos. Podemos juntar ambas as partes e fazer
disto um processo dicotômico que por fim findará em um processo dialético
"ad infinitum" em busca de uma enriquecedora "história do
presente visando/explicando/pensando/refletindo o passado" ou quiçá
possamos seguir a "história do passado para entender/atuar/gerir/explicar/relativizar
o presente, é evidente que estes itens constitutivos são apenas ilustrações e
podem ser exatamente o que se quer para o determinado fim. Claro que nossas
visões de mundo estarão presentes em nossas produções do presente como as
famosas ideologias estiveram e estão presentes na construção da história desde
o princípio, contudo, é aqui que está a mais faustosa e tenaz significação para
prosseguir, e mais um motivo para fazê-lo! Por que fazer nossos futuros colegas
penarem com dificuldades de entender nosso contexto histórico se podemos
tecê-lo aqui e agora! Esta é mais uma das brilhantes mensagens deste formidável
texto que abre os horizontes dos novos marinheiros desbravadores do oceano que
é a história. Surge aqui não apenas um farol, mas, um GPS já que as tendências
são novas, já que o ambiente é de inovação, "que venha a modernização para
a história!" seria assim que diriam os autores livremente se o pudessem,
creio eu.
Para mim, em definitivo, esta obra me faz perceber que o caminho da
história e dos seus adeptos – que deveriam ser todos os historiadores – é mais
promissor do que a princípio esperava. Deveríamos todos nós, historiadores, nos
indagar porque não? Posso ser um Historiador-jornalista, por que não? Posso ser
um comentarista, um historiador ator de meu próprio relato histórico! e por que
não? O que de fato fazemos por toda nossa vida em arquivos públicos como os
famigerados "ratos de arquivo" também podemos fazer com a história
imediata, do presente ou próxima. Se não uso os arquivos como meu laboratório
particular para criar um vínculo controlado de intimidade com o meu objeto de
pesquisa por não ter o recuo suficiente requerido para tanto, melhor ainda!
Tenho a oralidade ao meu favor! Tenho as ruas e os fatos cotidianos a minha
espera, os fenômenos políticos e suas implicações para me servirem um banquete
factual aqui, bem em cima de Gaia sem
necessidade de preocupar-me com luvas, máscaras ou aventais. O que de fato
aqui, com estes autores aprendi é que, não posso me limitar às regras que foram
ditadas e estabelecidas num processo de exclusão e repulsa oriunda de uma
ideologia tradicionalista que nos quer escravizar à média e a longa e curta
duração, abrindo mão da "curtíssima" duração dos fatos mais recentes.
Por mim não, não é esta visão da História enquanto ciência que eu desejo
seguir. Tenho outros planos para a história que irei fazer e segundo Chauveau e
Tetard, Ciência, somada à História, somada a uma crítica salutar, somada à
sociedade é igual à atualidade[11].
É esta a equação que nos deixa a par das necessárias inovações a serem de fato
feitas no interior da estrutura histórica. É o ato científico mais central da
crítica histórica enquanto um instrumento para a investigação da realidade
temporal. Esta atitude de manter sempre a dúvida à cartesiana para que se possa
enfim "propor novos dados que aumentarão sua capacidade de explicitação e de sugestão"[12].
Por isto considerarei os fatos políticos que são uma constante no acontecimento
diário. É fato que não vou tampouco deixar de lado ou menosprezar a importância
do legado metodológico e teórico passados para a posteridade por estes
tradicionalistas outrora hegemônicos, contudo, ao lançar mão destes
instrumentos tradicionalistas, deve-se antes saber que o filtro para sublimação das tendências falaciosas devem ser
imediatamente ligados, bem como quando tratamos de lidar com teorias
positivistas, pois, seus argumentos muito retóricos muito das vezes se fazem
sedutores, e podem influir numa pesquisa digamos, menos parcial. Hoje sei que
além de toda a história que já dispomos desde Heródoto, também estas menos
antigas mas tão ricas e desejáveis quanto às primeiras me aguardam. Serei mais
livre se não olhar para estas sanções do tradicional. Junto a estes autores –
Rioux, Tétard, Chauveau – adicionarei Foucault e não deixarei que a vigília e a
punição da mesmice acadêmica me alcancem. É isto, é assim que sinto agora. A
"História das Atualidades" é uma válvula de escape, mas não deve ser
vista como a salvadora da lavoura, há muito que ser feito, e muito a se cuidar
em qualquer segmento que se tome ou qualquer lugar aonde se vá.
Referência Bibliográfica:
CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, Philippe (org.). Questões para a história do presente. Bauru, SP: EDUSC, 1999.
RIOUX, Jean-Pierre. Pode-se fazer uma história do presente? In: Questões para a história do presente. CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, Philippe (org.). Bauru, SP: EDUSC, 1999.
[1]
Com o intuito de sintetizar a referência a este conjunto de três seguimentos da
história, em determinado momento estarei aplicando uma nova categoria pessoal
para designar-lhes.
[2]
Aproximação aos conceitos kantianos de percepção dos fenômenos, que só podem
ser percebidos nas condições humanas, de forma aparente, pois tudo o que de
fato vemos, são representações destes fenômenos dados no tempo e no espaço e
com o uso da razão. O conhecimento definitivo destes fenômenos, em sua
essência, tem suas causas a priori
alijadas da compreensão humana.
[3] CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD,
Philippe (org.). Questões
para a história do presente. pp. 8.
[4]
Id. Ibidem. pp. 10.
[5]
Id. Ibidem.
[6]
Conceito “Badaroniano” de história que engloba os três segmentos de Historia
mais próxima temporalmente do historiador: História do Presente, Próxima e
Imediata. Evitando a repetição cansativa e poluente, Badaró compila esta
composição tripartite com esta designação.
[7] CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD,
Philippe (org.). Questões
para a história do presente. pp. 45.
[8]
Édipo foi o desafiante da Esfinge que conseguiu decifrar o enigma do monstro e
livrar Tebas deste monstro que devorava todos os que pelo deserto passavam e
não decifravam seu enigma. Fato passado no limiar da mitologia egípcia antiga.
[9]
Para além destes textos do Rioux, Tétard e Chauveau, recomendo para maior
esmiuçar deste assunto, ver Boaventura de Souza Santos em seu ensaio, Para
uma Sociologia das ausências e uma Sociologia da emergências. Onde
fica nítido o valor da História como a base da análise social.
[10] CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, Philippe
(org.). Questões para a história
do presente. pp. 34.
[11] CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, Philippe
(org.). Questões para a história
do presente. pp. 35-36.
[12] CHAUVEAU, Agnès e TÉTARD, Philippe
(org.). Questões para a história
do presente. pp. 36.
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