quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Trabalho para a Disciplina de Introdução aos Estudos Filosóficos

UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Discente: Wilson Oliveira Badaró
Cachoeira, Bahia segunda-feira 03/05/2010

LOERNCINI, Álvaro e DEL CARRATORE, Enzo. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Ed. UNESP, 2ª Reimpressão, 2002.


Resumo Filosófico com Leitura Histórica


A filosofia é vista por Epicuro como a saúde do espírito e que não há em absoluto uma faixa etária estabelecida para a filosofia, pois, a mesma é imprescindível ao ser enquanto cidadão e enquanto ser. No entanto, em sua ausência, deve-se buscar-la de modo incessante e em sua presença desfrutar-la ao máximo, uma vez que, a sua prática constante traz o regozijo jubiloso à alma.
Uma das questões em pauta é quanto a relação com as divindades que devem ser a priori em permanente e inatingível status quo. A onisciência divina é incontestável, contudo, a consciência de sua carga de atributos e personalidade, torna-se visivelmente metamórficas ante a opinião popular, sendo esta a tênue margem do juízo popular que por fim relacionam aos deuses o titulo de detentores do veredicto aos justos e malevolentes.
Quanto à morte! Ela dispõe de uma única visão hermenêutica; nada. A morte não deve ser temida, outrossim, como a vida deve ser sorvida sem a intenção de tornar-la extensível. É ignóbil aquele que a teme, porque, sofre porquanto deveria gozar e admirar-se acerca da razão misteriosa de sua finita e efêmera existência.
Quanto ao futuro! Ele é como uma pena ao vento! Que acordando com a circunstância, e do objeto que lhe impulsiona, pode acender ou precipitar. O conhecimento dos nossos próprios anseios, devaneios e desejos é deveras salutar. A vista disto, suas diferentes categorias, levam a plena saúde, entretanto, a escolha mal efetuada pode desencadear o contrário.  O antagonismo entre prazer e dor são a escala de uma vida conscienciosa e da felicidade iminente, resguardando-se, contudo, as devidas medidas entre ambos. Viver simploriamente a vida prepara o ser para uma possível fartura porvir que, seguramente, será melhor usufruída pelo costume do simples, sendo enfim, mais sana a vida, quando expropriada de grandes luxos.

Ao sábio praticante da filosofia e adepto das boas práticas, lhe é preferível a construção de sua vida na concreta idéia da real vida virtuosa (embora todos os objetos da real conduta virtuosa sejam abstratos) que a abstração da cegueira casual ou latente de alguns ante as realidades do devir. Seguindo estes primordiais conceitos deve ser impossível não viver bem. Pois estes referidos retratam e representam a postura adequada à um ser ciente de suas limitações e suas potencialidades físico-intelectuais, aproximando assim, o homem da imortalidade espiritual devido a serenidade divina por ele expressa em suas atitudes.

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