Modelo de Fichamento de Introdução aos Estudos Históricos 2

UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Discente: Wilson Oliveira Badaró

Cachoeira, Bahia terça-feira 01/05/2010

FONTANA, Joseph. História: Análise do passado e projeto social. Tradução Luiz Roncari, São Paulo, Edusc, 1998.

Fichamento de História

Página	Fichamento
41	A historiografia italiana era vista como cultural (Humanismo). Normalmente as lições de moral eram vistas como objetivos centrais, sendo a inovação, a mudança da História influenciada pela metafísica para a História materialmente humana. Mudança politicamente propiciada pilos fatos renascentistas. As crises políticas, econômicas e sócio-religiosas. Hans Baron diz que as razões políticas maiores que as culturais moveram as mudanças na Itália.
42	A perda da força hegemônica da igreja notadas nas obras literárias. Exposição de manifestos que aspiram liberdade com Leonardo Bruni. Antigas crenças e fatos em franco declínio. Ascensão do novo, crítica ao antigo e conservador. A indústria e o banco anunciam os primeiros efeitos pré-capitalistas. Surge o humanismo.
43	Ressurge a antiguidade clássica como guia da renovação dos valores intelectuais e culturais. Documentos clericais forjados com “A doação de Constantino” desmascarados por Valla e também  por ele as críticas aos papas demagogos. 1434 o governo dos Médicis.
44	1494 invasão francesa. Queda dos Médicis. Segue-se uma curta mas significativa república que favoreces as classes mais populares e marcada pelos inflamados sermões de Savonarola. Distúrbios econômico-sociais. 1512 retorno dos Médicis. Renovação da história científica com Maquiavel e Guicciardini.
45	Maquiavel e a História como instrumento para o poder. Os humanistas não conseguem sistematizar a História. Fortuna e Virtù aliadas ao conhecimento histórico constituem um individuo inabalável. O concreto toma o espaço das abstrações em “O Príncipe” e “Histórias Florentinas” visando o enfoque dos conflitos sociais e divisões como causa mor de problemas.
46	A falácia do uso do termo “Maquiavélico.” A oposição ideal política de Guicciardini à Maquiavel retrata sua propensão à oligarquia.
47	A desconfiança de Guicciardini na veracidade do poder político da História. A visão lacônica de Guicciardini em sua obra contrasta à de Maquiavel revelando por conseqüência a sua tendência positivista.
48	A tendência continuista de Guicciardini o impede de perceber a real tendência global expressa na visão de Maquiavel e seus conceitos políticos. Os tratadistas afastam-se da História problema e aproximam-se do positivismo.
49	As três áreas da História de Bodin – Natural, sagrada e humana – uma constante busca pela cientificização da História. A História Universal e “divina” de Bossuet. O contato com os Maias e Astecas e suas tecnologias, economia e formação social renovam a História.
50	O choque cultural dos europeus em contato com as culturas ameríndias.
51	Córdoba com uma concepção cíclica de uma História determinada.
53	O ideário social renascentista afetou vários campos da ciência.
54	O acúmulo de conhecimentos e suas tendências herméticas de Giordano Bruno à Newton. A igreja cede as inovações posto a inevitabilidade dos fatos da evolução em busca de sua reinserção na vida social de forma ativista. (Carta à Galileu)
55	O impacto da revolução científica aliado aos anseios humanistas, constroem uma nova ótica do mundo (Newton) E a influencia política das classes dominantes sobre as inovações.
56	A sociedade e suas implicações elaboradas pelos homens. Vico – Relação do social com o racionalismo, teoria e crítica em prol das explicações plausíveis.
57	Vico como um adiantado cientista de seu tempo dá as bases aos seus predecessores do século XVIII na luta contra o feudalismo, esboça a reação científica inovadora vindoura.