Análise do currículo de História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB.
BADARÓ, Wilson Oliveira
Para
uma análise desta magnitude é necessário, inicialmente, depreender quais os
alcances, no âmbito do particular, ou seja, da impressão de cada aluno, acerca
da proposta inicial deste currículo enquanto projeto político e formador de uma
consciência intelectual intervencionista proposta a priori. Em outras palavras, é necessário entender como este
currículo ajudará os egressos deste curso a intervir ativamente na sociedade em
que vivem, partindo das impressões obtidas em sua formação como profissionais e
intelectuais interventores. Dito isto, podemos abordar mais diretamente o
currículo em questão.
O
currículo de História da UFRB dispõe de uma construção, como já muito
observado, muito centrada nas perspectivas lineares de história que são de
origem da tradição educacional francesa. Com sua grade constituída notadamente
numa base temporalmente progressiva, o currículo contempla direta e
objetivamente o seu objetivo expresso em página internáutica da instituição:
Tornar os estudantes capazes de identificar e
desenvolver os métodos de investigação, os mecanismos de estudo e as
estratégias de abordagem da História; visualizar a História enquanto um campo
sistematizado de conhecimento; um espaço intelectual de reflexão sobre o tempo, nas suas mais diversas dimensões (cronológica,
social, histórica, coletiva, individual, das festas, do espírito); e enquanto
conteúdo de capacitação para o
reconhecimento das características, semelhanças e diferenças das sociedades ao
longo das temporalidades e das ferramentas de sua transformação e preservação.[1]
(Grifo meu)
Partindo
desta construção cronológica, percebe-se que o objetivo está sendo alcançado, pois,
sinto-me seguindo na direção deste processo de apreensão do conhecimento e
capacidade de sistematizá-lo. Contudo, em termos de adequações as novas
demandas e anseios historiográficos e, sobretudo, da história das universidades
como um todo e do atual corpo docente constitutivo desta instituição, o
objetivo, tal qual está redigido, e a grade deste referido curso de História,
apresentam-se obsoletos. Afirmo que estão obsoletos pois, historicamente
falando, a universidade e naturalmente, seu corpo humano constitutivo como
parte orgânica dela – os docentes, técnicos administrativos e discentes que a
compõe –, sempre foi "irradiadora de conhecimento e de práticas novas,
muitas das quais visando à transformação da própria universidade – para seu bem
ou para seu mal." (CHAUÍ, 2001, p. 118)
Trato
do objetivo como obsoleto pelo fato de se focar nos passos cronológicos, sociais, históricos, coletivos,
individuais, das festas – enquanto representações
coletivas[2]
– e do espírito, mas, que de fato, tem sua edificação material baseada
notoriamente nas bases cronológicas, muito embora as discussões em sala de aula
contemplem todos estes objetos propostos, porém, sua apresentação formal em
grade curricular não.
Digo
também a grade, pois, nota-se que ela está edificada sobre uma composição que
atende às estas proposições de uma História cronologicamente percebida, e logo em
sequência, por analogia, também construída cronologicamente. O fato de ser
notoriamente cronológica a grade não constitui um empecilho ao aprendizado.
Muito pelo contrário, mostra uma formulação racional e processual do
desenvolvimento histórico humano muito lógico, contudo, desconsidera as
diferentes realidades temporais para diferentes realidades humanas em
diferentes espaços no globo, pois, como bem sabemos, nem todas as sociedades
passaram pelos mesmos estágios de desenvolvimento das suas formas de forças
produtivas e modos de produção.
Assim
sendo, respeitando as máximas do materialismo histórico e dialético, a grade
curricular poderia se desprender de sua temporalização linear, seguindo as
novas demandas historiográficas mundiais e inserir uma abordagem histórica mais
tematizada, ou, ao menos, apresentando os diferentes estágios de
desenvolvimento social para as diferentes sociedades no mundo, sem os dados
recortes histórico-temporais formulados pela ótica eurocêntrica da divisão do
tempo histórico percebido. Para um entendimento mais profícuo das observações
aqui apresentadas, faremos uma ilustração imagética do atestado. A título de
exemplificação, podemos expor a formulação disponível na página do aluno
através do fluxograma com a seguinte imagem:
Figura
1: Imagem restrita ao acesso do
alunado de História da UFRB, contudo, para
efeito de reprodução dos dados, segue dados relacionados ao acesso da mesma. A
imagem foi acessada em 21 de Março de 2013 e está disponível em: http://www.portal.ufrb.edu.br/PortalSagres/Modules/Diario/Aluno/Relatorio/FluxogramaAluno.
Nesta
imagem encontramos uma disposição cronologicamente evolutiva da história,
iniciando em História Antiga (1º semestre), em seguida História Medieval (2º
semestre), depois História Moderna (3º semestre) e por último, História
Contemporânea (6º semestre) sendo que este formato já vem sendo muito criticado
pelos próprios docentes.
Acredito
que este formato atenda as necessidades intelectuais formativas e profissionais
de um historiador, uma vez que, nele, muitos outros historiadores, anteriores
às novas demandas de reformulação curricular, foram formados e nem por isto
deixaram de ser bons historiadores, porém, deve-se ponderar algumas questões relacionadas
a este formato tais quais: porque fazer os alunos aguardarem dois anos para só
então terem contato com a história nacional e local quando isto poderia ser
feito concomitantemente aos conteúdos relacionados a nações estrangeiras? Se é
um curso de licenciatura, por que não começar o curso com alguma disciplina
pedagógica no primeiro semestre? Qual a razão que levou os elaboradores deste
currículo a priorizar as discussões históricas externas (européias) em lugar
das nacionais? Mesmo em função de uma análise mais problemática, poderíamos
ainda questionar se para o efeito de perceber "o reconhecimento das
características, semelhanças e diferenças das sociedades ao longo das
temporalidades e das ferramentas de sua transformação e preservação"
(Acessado em: 21 de Março de 2013, disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia)
proposto no objetivo citado, se tal concomitância da exposição de conteúdos significativos[3]
– história nacional e externa – não seriam mais interessantes?
Poderíamos
tecer várias outras observações mas, para o momento estas, à título de
exemplificação, bastam.
Também,
de acordo com as descrições das práticas profissionais de um historiador,
encontradas na proposta curricular deste curso, o formado nestas bases, está
altamente capacitado para fazer discussões históricas, desde que esteja em
conformidade com a questão supramencionada da inserção/intervenção do
historiador em sua sociedade como intelectual. Assim, este currículo cumpre bem
o seu papel na medida em que ele faz com que o contemplado atenda as seguintes
características:
Domina as diferentes concepções metodológicas que
referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise das
relações sócio-históricas. Problematiza, nas múltiplas dimensões das
experiências dos sujeitos históricos, a constituição de diferentes relações de
tempo e espaço. Conhece as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas
nas várias tradições civilizatórias assim como sua inter-relação. (...) Desenvolve
a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito
acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos de
preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de
gestão do patrimônio cultural. (Site
de cursos de graduação da Universidade federal do Recôncavo da Bahia-UFRB, disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia. Acessado em 21 de Março de
2013)
No
entanto, me parece que peca no quesito "transita[r] pelas fronteiras entre
a História e outras áreas do conhecimento" (Site de cursos de graduação da UFRB, disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia.
Acessado em 21 de Março de 2013), pois, são muito bem conhecidas algumas
deficiências na questão interdisciplinar. Falta-nos maior diálogo com a
antropologia, geografia, filosofia e disciplinas afins, que por sua vez,
contribuiriam muito, mesmo que existissem apenas em caráter optativo, para uma
formação mais sólida e, de fato, "universitária".
Acreditamos
que uma formação mais interdisciplinar poderia não somente contribuir para um
profissional mais completo mas que
tais inovações, partidas de novas inserções
metodológicas que tem como base além da interdisciplinaridade e a
consensualidade educacional que considera todas as formas de saber, requerem
ainda uma nova forma e novos instrumentos para ensinar e transmitir estes novos
objetos. (BADARÓ, 2012 disponível em: http://historiabadaro.blogspot.com.br/2012/12/leituras-sobre-cultura-escolar-e-suas.html, acesso em: 22
de março de 2013.)
Observando
a seguinte citação atribuída à formação do profissional de história desta
instituição – a UFRB – relacionados ao ato de "desenvolve[r] a pesquisa, a
produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito acadêmico, mas também
em instituições de ensino, museus, em órgãos de preservação de documentos e no
desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural" (Site de cursos de graduação da UFRB,
disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia
acessado em 21 de Março de 2013) podemos perceber que algumas destas afirmações
referendadas nas faculdades adquiridas após o processo formativo, não são e nem
estão tão presentes na vida acadêmica de muitos formandos, com exceção da
pesquisa. Digo sobre as práticas de aproximações museológicas, arquivologia e
preparo para intervenções junto ao patrimônio público, discussões que apenas me
familiarizei por me inserir em disciplina optativa de museologia denominada "Práticas
e Políticas Patrimoniais no Brasil" sob regência do professor Ms. Archimedes
Ribas Amazonas. Estando esta última, é
bom que se diga – a pesquisa –, aliás, muito bem encaminhada.
Já
no último ponto de exposição das características curriculares do curso de
História da UFRB, no quesito "perfil do egresso" do curso na mesma
página de intenet de onde as outras
observações acima mencionadas foram extraídas, temos uma contradição em relação
à proposta curricular vigente. Na passagem "o
historiador, profissional que é, indissociavelmente, um cientista social e um
educador, deverá ter domínio sobre os debates e concepções historiográficas
e educacionais"
(Site de cursos de graduação da UFRB,
disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia
Acessado em 21 de Março de 2013) (grifos meus) percebemos uma contradição ao
passo que uma parte considerável das disciplinas pedagógicas dispostas na grade
curricular são "maquiadas" como pedagógicas, e não são, de fato,
abordadas como tal. Em alguns casos, percebemos como as disciplinas pedagógicas
tem um papel periférico no conceito de alguns professores e até mesmo alunos
que apenas cursam tais disciplinas como etapa a se cumprir para a obtenção do seu
grau de licenciado, mas, que em definitivo, não são parte emblemática de sua
formação. Para o caso dos professores que tangenciam a importância das
abordagens pedagógicas, faremos uma apresentação mais incisiva adiante.
Como
apresentado na Figura 1, vemos que no primeiro semestre não há nenhum contato
do egresso com uma disciplina pedagógica, que é base de sua carreira
profissional e identificadora de sua atuação profissional porvir. Daí para a
frente, todos os semestres vindouros contam com duas disciplinas pedagógicas
com exceção do último semestre (9º semestre) – no caso do curso noturno – pois,
há diferenças quantitativa e qualitativa entre ambos os cursos – noturno e
diurno – contudo, são assuntos que abordaremos, também, a posteriori.
Apesar
de levar o nome de "laboratório", algumas disciplinas são ministradas
como uma sequência de sua base, por exemplo: diríamos que uma disciplina de
História do Oriente Próximo deveria contar, teoricamente, em nossa atual grade,
com um Laboratório de História do Oriente Próximo, onde deveríamos aprender
como executar os conhecimentos adquiridos com a primeira em situação real de
prática docente. Dito de outra forma, a primeira é a base teórica e a segunda a
sua simulação de execução prática onde aprenderíamos a manusear os conteúdos
aprendidos na primeira. Contudo, em algumas disciplinas, o que temos em algumas
disciplinas de laboratório é na verdade uma continuação dos conteúdos vistos em
sua base, e não um laboratório para experimentos e práticas.
Obviamente,
estes fenômenos comportamentais por parte de alguns professores são opções
metodológicas visando seu maior rendimento e nosso maior aproveitamento, uma
vez que ele imagina que transformar seu laboratório em uma disciplina de
práticas pedagógicas e didáticas diminuiria seu rendimento enquanto professor e
prejudicaria nossa absorção como efeito colateral de sua mudança de foco – do
conteúdo para as práticas. Acredito que tal mudança de abordagem e de
cumprimento da expectativa e normatização da disciplina que deveria ser menos
teórica e mais prática funciona como uma faca de dois gumes. Salutar para quem
domina os conteúdos, no caso o professor, e salutar para quem os recebe,
contudo, todo fluxo tem seu momento de refluxo, e à medida que se esvazia a
prática pedagógica de um determinado assunto discutido, sobra conhecimento, mas
falta habilidade para manejá-lo. Assim sendo, fica fácil inferir que, a longo
prazo, teríamos um déficit de práticas pedagógica, em contrapartida, uma sólida
formação teórica e conteudista. Impasse que se espera que seja sanado com a
reformulação curricular de nosso curso, mas, de antemão, creio que uma única
disciplina realmente focada nas questões metodológicas para manuseio dos
conteúdos resolveria facilmente o problema. Ou seja, ao invés de vários
laboratórios diferentes, apenas três focados nas práticas pedagógicas. Poderia
chamar-se Praticas Pedagógicas para Docência em História em três distintos
níveis.
Diante
de situações como estas acima vistas, é comum ouvir que o nosso curso não
dispõe de uma identidade definida. Nem pesquisa, nem ensino, prevalecem, pois,
temos uma hibridização das tendências formativas, – pesquisa e ensino – sem que
nenhuma delas seja assumidamente o foco primaz do curso.
Após
estas reflexões iniciais no tocante a composição curricular do curso de
História da UFRB, vale direcionar os olhares para outras questões que, por sua
vez, complementam as características globais do curso e o tornam melhor ou mais
dificultoso de se cursar, contemplando as relações que fiz entre os cursos do
ponto de vista qualitativo e quantitativo. São elas questões estruturais e
infraestruturais relacionadas a lida com o alunado.
Em
princípio, uma crítica que é recorrente ao tratamento, cuidado, e
acessibilidade, em seu lato sensu, diferenciado entre os cursos diurno e
noturno. Vale perceber, como de fato
percebe imediatamente qualquer egresso desta instituição, o fato de que
há uma incongruência entre as disponibilizações de serviços, de acesso às
atividades extracurriculares, oferta de disciplinas optativas etc., que são
parte importante da formação e componentes que foram inseridos ad hoc, entre os cursos do diurno e do
noturno. Não que haja uma predileção por um ou por outro, mas, que há uma menor
atenção em relação ao(s) curso(s) do noturno.
O
mais grave, em minha parca visão sobre as observâncias internas desta
instituição, se dá no quesito da representação da constituição e relevância
institucional do curso de História do período noturno para o Centro de Artes,
Humanidades e Letras e, sobretudo, para o próprio colegiado de História que
pouco intervém no sentido de melhorar as condições do mesmo.
Parto
da observação de um pequeno, mas, significante detalhe que parece haver escapado
aos construtores da apresentação das características de nosso curso no site de cursos da UFRB. A discrepância
na apresentação do tempo de integralização entre os dois cursos. Para ao
diurno, o tempo mínimo de conclusão do curso é de 4 anos ou 8 períodos, já para
o noturno é de 4 anos e meio ou 9 períodos, mas, na página de apresentação aqui
já referida várias vezes, aparecem como sendo noturno e diurno igualmente
integralizadas, erro corrigido na grade curricular disponibilizada para download onde aparecem diferentemente
dispostas. Um erro simples, mas que revela tendências de diferenciações ou
pouca propensão a se perceber as mazelas presentes no curso noturno como o fato
de vários serviços institucionais fundamentais não funcionarem até o momento de
término das aulas deste turno. Refiro-me a biblioteca fechar mais cedo que o
término das aulas, a reprografia idem, os núcleos administrativo, técnico etc.
Para reforçar o caso da página do curso de História disponível na intenet, apresento aqui algumas imagens
para ênfase do afirmado. É assim que lá está disponível para que os futuros
egressos possam escolher com maior precisão o curso que seguirão. O que pode
gerar um erro que só será percebido após o ingresso na instituição pois, foi
somente aqui que tomei consciência desta diferença. Veja Figura 2 aqui abaixo.
Figura
2: Esta é a realidade na página
descritiva das características do curso de História da UFRB. (Acessado em: 21
de Março de 2013, disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia)
Quando
deveria estar assim para o noturno:
Figura
3: Documento disponível para
download no site da UFRB no link para
a grade curricular. (Acessado em: 21 de Março de 2013, disponível em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia)
E
desta mesma forma, proceder apresentando as diferentes durações para o diurno
demonstrando atenção para as especificidades de cada turno, facilitando desta
maneira a escolha do futuro discente da instituição que turno seria mais
conveniente ingressar, se no diurno ou no noturno, adequando-se mais facilmente
o egresso, às suas necessidades materiais e práticas em relação ao seu
quotidiano. veja Figura 4 aqui abaixo:
Figura
4: Documento disponível para
download no site da UFRB no link para
a grade curricular. (Acessado em: 21 de Março de 2013, disponível em:
http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia)
Diante
destas evidências, parece que o currículo de História da UFRB realmente
necessita da reformulação projetada e vindoura e de discussões sobre as
diferenças existentes entre os dois cursos que acabam, por sua vez, por afetar
significativamente o rendimento e, consequentemente, a formação dos alunos do
noturno.
Conclui-se que a única transformação
de fato necessária para uma melhoria significativa no curso e de ordem
organizacional curricular pois, o material humano – docentes – que dispomos
aqui é notoriamente capacitado e comprometido, contudo, necessitamos de maior
participação estudantil nas esferas das decisões políticas da instituição.
Processo este que já se iniciou, e parece tomar corpo e se tornar mais
simbólico ao passo que mais professores solicitam trabalhos críticos, como o
presente, que resultem hic et nunc,
em reflexões proveitosas para toda a instituição em suas diversas esferas e seguimentos.
[1]
Assertiva referente aos objetivos expressos no currículo de História da
Universidade Federal da Bahia-UFRB/CAHL, Centro de Artes, Humanidades e Letras.
Tais informações encontram-se facilmente disponíveis em: http://www.ufrb.edu.br/cahl/index.php/cursos/historia.
Acessado em 21 de Março de 2013.
[2]
Como manifestação e (...) o
produto de uma imensa cooperação que se estende não apenas no espaço mas, no
tempo também, para fazê-las, numa multiplicidade de espíritos diversos
associaram-se, misturaram e combinaram suas idéias e sentimentos, longas séries
de gerações acumularam nelas sua experiência e sabedoria. Uma intelectualidade
muito mais particular, infinitamente mais rica e mais complexa do que a do
indivíduo está aí concentrado. (DURKHEIM, Las
formas elementales de la vida religiosa, p. 445. Apud: QUINTANEIRO, 1995.
pp. 19)
[3]
Para fazer referência ao conceito usado por Selva Guimarães Fonseca.
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